Os 16º Jogos Pan-americanos da história começam nesta sexta-feira, na cidade mexicana de Guadalajara, com a participação de 519 atletas brasileiros, dos quais ao menos seis representam Ribeirão Preto. A competição, que vai até o dia 30 deste mês, terá a festa de abertura, marcada para as 22h de hoje, e amanhã serão abertas as disputas em 41 categorias.
Ribeirão terá o cavaleiro Serguei "Guega" Foffanof, no hipismo, os ciclistas Érika Gramiscelli e Thiago Nardin, o nadador Nicholas Santos e os jogadores de futebol, Lucas Claro e Lucas "Patinho", todos nascidos ou que competem por equipes da cidade.
Guega acredita que o hipismo tem boas chances de chegar ao pódio no Pan. "São cavaleiros experientes e a equipe está na melhor fase. Canadá e Estados Unidos são duas pedreiras, mas nossa chance de medalha é real", disse Guega, que viaja hoje ao México.
Para o técnico da equipe de ciclismo de Ribeirão, Danilo Terra, tanto Nardin, que disputará provas de pista, quanto Érika, na mountain bike, têm chances de medalhas. Mas ele ainda não vê o Brasil forte por equipes.
"Não somos uma potência no ciclismo. Talvez agora isso comece, porque estamos mudando alguns hábitos de trabalho e vamos colher resultados", afirmou.
"Não somos uma potência no ciclismo. Talvez agora isso comece, porque estamos mudando alguns hábitos de trabalho e vamos colher resultados", afirmou.
Brasil leva elite
Campeão olímpico e mundial e mais rápido nadador do mundo. Se fosse um norte-americano com todas essas credenciais, Cesar Cielo provavelmente não estaria no Pan.
Para o Brasil, no entanto, ainda não é possível abrir mão de grandes estrelas e manter o alto nível de resultados nos Jogos, para agradar a dirigentes e a patrocinadores. Por isso, a maior delegação enviada pelo país a um Pan no exterior mescla atletas que têm a grande chance esportiva com estrelas que já alçam voos mais altos.
"O nível de estresse e o risco de lesão eram muito altos. Após uma etapa dessa, eles precisam de férias. Só dei três dias", afirma Alberto Pinto, o Albertinho, treinador de Cielo.
Albertinho crê que o ideal seria ter uma equipe com atletas de alto nível em número suficiente para formar times A e B. Maurren Maggi é outro exemplo. A campeã olímpica do salto em distância detém a sétima melhor marca do ano e não enfrentará as principais rivais, que descansarão.
Albertinho crê que o ideal seria ter uma equipe com atletas de alto nível em número suficiente para formar times A e B. Maurren Maggi é outro exemplo. A campeã olímpica do salto em distância detém a sétima melhor marca do ano e não enfrentará as principais rivais, que descansarão.
Algo que não ocorre com o vôlei masculino, por exemplo, para o qual o Brasil levou a Guadalajara um grupo sem as principais estrelas. (Com Agência Estado)
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